Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?
Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.
Shakespeare
Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutora em comunicação em Londres, que optou por viver uma vida mais simples, em Belo Horizonte.
sexta-feira, agosto 17, 2012
Expectativas, por Deise Barreto.
Segundo o dicionário expectativa nada mais é do que uma esperança fundada em promessas, viabilidades ou probabilidades.
Mas, será que toda vez que criamos expectativas sobre algo ou alguém, existiram promessas ou viabilidades?
Em alguns casos somos motivados mediante esperanças, mas na grande maioria não, nós criamos as expectativas, nós nos motivamos com esperanças despertadas do nosso íntimo, nos nossos desejos secretos.
Sou a favor de sermos motivados em tudo, termos otimismo, sempre olharmos o lado positivo de toda circunstância, seja diante de situações favoráveis ou desfavoráveis, quem vive assim, sofre menos perante aos resultados, do que o pessimista constante, aquele que sempre vê problema diante de um obstáculo e esmorece na ultrapassagem do mesmo.
É muito comum ouvirmos: Toda expectativa gera frustração...!
Não sou a favor de generalizarmos nada! Para muitas regras podem existir exceções... Sempre!
Mas, quando se trata de expectativas conscientes ou inconscientes, sem dose de racionalidade, de fato a probabilidade de frustração torna-se grande.
O que fazer quando a expectativa gerada transformou-se em frustração?
Penso que primeiro refletir se esse tipo de expectativa transformada em frustração tem sido frequente.
Viver somente na racionalidade, na defensiva trás transtornos, mas também ser emocional demais, sem um filtro, sem pés no chão, sem dúvidas acarretará problemas. Portanto, o ideal é o equilíbrio.
Ter equilíbrio é ser saudável. É saber definir agir pela emoção ou razão dada cada situação.
Porém, há fases onde podemos nos deparar com desequilíbrio emocional, por mais seguro e equilibrado que o ser humano possa ser. Isso ocorre quando o mesmo percebe que não tem controle sobre tudo e todos.
É prepotência demais achar que tem controle sobre todas as suas emoções ou não?
Até onde se tem controle sobre o que sente?
E controlar os sentimentos dos outros? Completamente impossível. Tem quem manipule situações diversas e quem se deixa manipular...
Mas, quando se trata de expectativas criadas, podemos ter sim nos deparado com promessas de outrem, promessas essas que podem te fazer sonhar, voltar a sonhar e crer na realização de desejos conscientes ou inconscientes. Mas, mediante a dor da decepção ou frustração, é necessário rever o que se passa dentro de ti.
Quais são os seus desejos?
Quais são os seus objetivos frente a sua vida?
Quem pode lutar pela realização de seus desejos, objetivos, sonhos??? Somente VOCÊ!!!
É claro que de frente para a sua carreira ou relacionamento ou metas, surjam expectativas, mas depende unicamente de ti analisar cada situação, perceber até onde algo depende de ti, do outro, de ambos e ter bom senso para agir de acordo com que você pode oferecer, lidar e realizar.
Quer ser promovido? Depende do seu chefe lhe dar a promoção. Mas, antes disso, depende de ti mostrar a ele que você é comprometido o bastante para conquistar a vaga e obter a promoção!
Quer ser feliz nas relações, sejam elas pessoais ou profissionais? Seja transparente, seja você mesmo, se respeitando, se amando, se valorizando, se admirando e fazendo por onde ganhar a confiança do outro. Seja feliz por si mesmo! Não coloque a sua felicidade sob a responsabilidade de outrem.
Atraímos o que emanamos.
Se as suas relações não tem te feito feliz, para e analise, olhe para dentro de ti e busque a resposta para a sua angústia, trabalhe a sua percepção, cuide da sua cabeça e do seu caminho... Não espere que alguém faça isso por você!
terça-feira, maio 22, 2012
Curso: PSICOFARMACOLOGIA
Coordenação: Dr. Daniel Martins de Barros do iPq - Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas;
Coordenador médico do Núcleo de Psiquiatria Forense.
Autor de "O que é Psiquiatria Forense", entre outros livros sobre o tema.
A quem se destina:
Profissionais da área da saúde, Psicólogos, estudantes de Psicologia e pessoas interessadas no tema.
quinta-feira, abril 26, 2012
1ª Jornada Morte e Luto" promovida pelo Laboratório de Estudos sobre a Morte do Instituto de Psicologia
1ª Jornada Morte e Luto" promovida pelo Laboratório de Estudos sobre a Morte do Instituto de Psicologia
da Universidade de São Paulo.
O evento será dia 30/maio das 08h00 às 17h00 e abordará temas como morte na escola, luto, tragédias e emergências e a mídia nas tragédias.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no período entre 16 a 27 de abril através do e-mail: lem@usp.br
O evento é GRATUITO.
Quem puder participar, vale muito a pena.
Maiores informações no site: http://www.lemipusp.com.br/eventos_2012_17.html
sexta-feira, abril 20, 2012
CURSO DE EXTENSÃO - Ciclo Freud-Reich-Boyesen - Fundamentos psicanalíticos da Psicologia Biodinâmica
CURSO DE EXTENSÃO - Ciclo Freud-Reich-Boyesen - Fundamentos psicanalíticos da Psicologia Biodinâmica
Objetivo: proporcionar aos participantes uma visão geral da teoria psicanalítica (focada nas contribuições de Sigmund Freud), fazendo conexões com as ideias de Wilhelm Reich e Gerda Boyesen
Aulas mensais aos sábados:
Aula A – das 9h00 às 11h00 – Fundamentos de psicanálise com Cláudio Mello Wagner.
Aula B – das 11h30 às 13h30 – Conexões Freud-Reich-Boyesen com Ricardo Amaral Rego.
Investimento mensal: R$ 40,00 – cada aula (A ou B)ou R$ 60,00 (A + B)
Desconto para pagamento antecipado de todas as aulas:
R$ 320,00 à vista ou em 2 x de R$ 170,00
Local: R. Jericó 255 – Vila Madalena – São Paulo
Inscrições com Irani (11) 3251-2985 ou irani.secretaria@gmail.com
Para maiores informações acesse o site:
www.ibpb.com.br (Agenda)
Vagas limitadas
PROGRAMA
AULA 2 - 21 de abril
CLÁUDIO – Mecanismos de defesa:
recalque, projeção, negação, formação reativa
RICARDO – Psicobiodinâmica do recalque
AULA 3 - 12 de maio
CLÁUDIO – Desenvolvimento Psicossexual e complexo de Édipo
Fixação
Neurose, perversão e psicose
RICARDO – Neurobiologia e pulsão: entre a biologia e a psicanálise
AULA 4 – 16 de junho
CLÁUDIO – Metapsicologia:
pontos de vista topográfico, dinâmico e econômico
RICARDO – Conceitos de bioenergia: da teoria da libido à Orgonomia
AULA 5 - 11 de agosto
CLÁUDIO – Resistência
RICARDO – Gerda: fazendo amizade com a resistência
AULA 6 - 22 de setembro
CLÁUDIO – Transferência e contratransferência
RICARDO – Transferência e contato físico
Contratransferência, ressonância e empatia
AULA 7 - 6 de outubro
CLÁUDIO – Interpretação dos Sonhos
Associação livre de ideias
O setting e a técnica psicanalítica
RICARDO – Associação livre e a clínica biodinâmica
O filme: Um método perigoso.
O filme Um método perigoso (A dangerous method, 2011) busca retratar o relacionamento de Carl Jung, Sabina Spielrein e Sigmund Freud e o desenvolvimento da psicanálise e da psicologia analítica.
O recorte se inicia com a internação da jovem russa Sabina Spielrein no hospital psiquiátrico Burghölzli, na Suíça, onde foi tratado por Jung. Influenciado pelas primeiras ideias psicanalíticas, Jung começa a aplicar a nova técnica da "cura pela fala" para tentar ajudar Sabina, que tinha sintomas histéricos e esquizofrênicos. O caso parecia estar bastante de acordo com a hipótese freudiana de que havia um grande fundo sexual para a manifestação de tais sintomas. No entanto, a relação entre Jung, Spielrein e Freud vai se tornando cada vez mais intensa, ambivalente e conturbada.
Apesar de resistir bastante, Jung (que era casado) acaba tomando Sabina como amante. Muito da resistência de Jung ao relacionamento é balançada pelo tratamento que ele dá ao Otto Gross, que é internado no Burghölzli a pedido de Freud. Otto Gross possuía fortes convicções de que a resistência aos instintos sexuais deveria ser combatida pela psicanálise. No entanto, enquanto tenta analisar seus pacientes Gross e Spielrein, o médico também é impactado por eles, por seus questionamentos, por seus dramas internos. A transferência rola solta também no relacionamento entre Jung e Freud. Quando os dois se encontraram, Freud depositou muitas expectativas de que Jung pudesse dar continuidade ao seu trabalho, principalmente por ele ser de origem protestante. A psicanálise enfrentava muita resistência na sociedade da época porque, além das ideias ousadas, também era vista como uma ciência judia, e o anti-semitismo borbulhava pela Europa. Jung encontra na psicanálise um caminho a seguir, mas no entanto se sente amarrado pelos conceitos rígidos de Freud. A relação entre os dois logo toma ares de pai e filho, com traços classicamente edipianos. Sabina também entra no meio da luta de ideias entre os dois, talvez como um ponto de mediação, defendendo tanto o valor da sexualidade que Freud atribuía na vida psíquica (que se encaixava em seu próprio caso como uma luva) quanto à visão de Jung de expandir a psicanálise para uma ciência que desse espaço a outros aspectos da vida e gerasse um processo efetivamente transformador no self, situação perfeitamente ilustrada pelo pôster do filme.
REUNIÃO CIENTÍFICA - CWSP: "As diferentes formas de intervenção a partir da teoria winnicottiana"
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICANÁLISE WINNICOTTIANA
CENTRO WINNICOTT DE SÃO PAULO
REUNIÃO CIENTÍFICA - CWSP
Com Profa. Dra. Maria Lucia Toledo Moraes Amiralian
Tema: "As diferentes formas de intervenção a partir da teoria winnicottiana"
Local: Auditório do Centro Winnicott de São Paulo, Rua João Ramalho, 146
Data: 27 de abril de 2012 (sexta-feira) - Horário: 15h30.
Investimento:
Profissionais: R$ 80,00
Afiliados: R$ 40,00
Estudantes: R$ 60,00
Informações e inscrições: Tel.: 11 3676-0635
quarta-feira, abril 11, 2012
I CURSO SOBRE TRANSTORNOS MENTAIS RELACIONADOS AO TRABALHO E SAÚDE MENTAL NO TRABALHO
Departamento e Instituto de Psiquiatria
Promoção: Grupo de Saúde Mental e Psiquiatria do Trabalho (Ocupacional) do Instituto de Psiquiatria HC FM USP.
Coordenação: Prof. Dr. Sérgio Paulo Rigonatti, Prof. Ms. Duílio Antero Camargo
Público Alvo: Médicos (psiquiatras, do trabalho e outros), psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, advogados, administradores (Recursos Humanos), terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos.
Objetivos Gerais:
a) Oferecer subsídios para profissionais especializados no gerenciamento dos Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho (TMRT) e na área da Saúde Mental no Trabalho (SMT), (médicos do trabalho, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, gestores de recursos humanos);
b) Examinar, do ponto de vista teórico (com apresentação e discussão de cases), aspectos conceituais, diagnósticos, epidemiológicos, preventivos, terapêuticos, periciais, do nexo causal e nexo técnico epidemiológico, e da incapacidade laboral, dos TMRT, em face da sua alta prevalência e complexidade no cotidiano de trabalho de profissionais especializados.
Específicos:
a) auxiliar na compreensão diagnóstica dos TMRT e suas repercussões no nexo técnico epidemiológico, numa perspectiva transdisciplinar;
b) prover conhecimentos que proporcionem ações preventivas dos TMRT, permitindo o reconhecimento precoce e o manejo apropriado dessas situações;
c) capacitar os participantes na elaboração de ações que:
c.1.auxiliem no gerenciamento das questões relacionadas ao nexo técnico epidemiológico;
c.2. promovam o retorno ao trabalho e a readaptação funcional, de funcionários portadores de transtornos mentais, de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais, também acometidos de distúrbios emocionais;
c.3.auxiliem na redução do índice de absenteísmo e do presenteísmo provocados por esses transtornos e pelo estresse laboral;
d) fornecer conhecimentos quanto à orientação terapêutica (psicofarmacológica e psicoterápica) aos profissionais das áreas médica e psicológica habilitados nessa função, auxiliando na condução de programas de SMT;
g) auxiliar os profissionais da área da Enfermagem do trabalho e do Serviço Social, na condução e orientação dos casos de TMRT e programas de SMT;
h) contribuir para a possibilidade de participação efetiva nos programas de SMT, dos profissionais que atuam nas áreas de Recursos Humanos, Segurança, Engenharia e Medicina do Trabalho (SESMET:Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) da empresa, bem como dos seguintes profissionais: Terapeuta ocupacional, Fonoaudiólogo e Fisioterapeuta;
i) proporcionar aprendizado aos profissionais da área do Direito (advogados, magistrados) nas questões jurídicas relacionadas ao nexo causal, ao grau de incapacidade laboral e aos danos psíquicos, provocados pelos TMRT.
Conteúdo Programático
Módulo 1 – O campo da Saúde Mental no Trabalho (SMT) e suas interfaces
Módulo 2 – Psicopatologia do Trabalho, Riscos Psicossociais e Estresse Ocupacional
Módulo 3 – Psiquiatria Geral
Módulo 4 – Psiquiatria do Trabalho
Módulo 5 – Medicina do Trabalho (Geral)
Módulo 6 – Psicologia Ocupacional
Módulo 7 – SESMT (Enfermagem, Serviço Social, Engenharia) e a SMT
Módulo 8 – Aspectos jurídicos dos Transtornos Mentais relacionados ao trabalho (TMRT)
Módulo 9 – Nexo Causal e Epidemiológico dos TMRT
Módulo 10 – Incapacidade laboral, Reabilitação e Readaptação dos TMRT
Módulo 11 – Perícia dos TMRT
Período do Curso 23/06/2012 a 27/04/2013
Carga Horária Total
180 horas
Horário: Sábados e Domingos – 08h00 às 16h00 (um final de semana por mês)
Dias: 23 e 24/06; 21 e 22/07; 18 e 19/08; 22 e 23/09; 20 e 21/10; 24 e 25/11; 08 e 09/12/2012.
19 e 20/01; 23 e 24/02; 22 e 23/03; 26 e 27/04/2013
Valor 11 parcelas de R$ 600,00 (seiscentos reais), inscritos de (01/03/2012 a 10/04/2012)
11 parcelas de R$ 700,00 (setecentos reais), inscritos de (11/04/2012 a 18/05/2012)
11 parcelas de R$ 800,00 (oitocentos reais), inscritos de (21/05/2012 a 15/06/2012)
Funcionários do Hospital das Clínicas desconto de 10%.
INSCRIÇÃO
: Período 01/03/2012 a 15/06/2012
Horário: 8:00h às 11:00 E 13:00 ÀS 15:30 h
Documentos: Fotocópia simples do Registro Conselho Regional da Categoria –
RG e CPF. Currículo resumido. Fotocópia do crachá de identificação para funcionários HC.
Local e Endereço:
Escola de Excelência do Instituto de Psiquiatria - HCFMUSP
Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 785 – 1º andar - Telefone: 2661-6520
e-mail: escoladeexcelencia@hcnet.usp.br
Promoção: Grupo de Saúde Mental e Psiquiatria do Trabalho (Ocupacional) do Instituto de Psiquiatria HC FM USP.
Coordenação: Prof. Dr. Sérgio Paulo Rigonatti, Prof. Ms. Duílio Antero Camargo
Público Alvo: Médicos (psiquiatras, do trabalho e outros), psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, advogados, administradores (Recursos Humanos), terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos.
Objetivos Gerais:
a) Oferecer subsídios para profissionais especializados no gerenciamento dos Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho (TMRT) e na área da Saúde Mental no Trabalho (SMT), (médicos do trabalho, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, gestores de recursos humanos);
b) Examinar, do ponto de vista teórico (com apresentação e discussão de cases), aspectos conceituais, diagnósticos, epidemiológicos, preventivos, terapêuticos, periciais, do nexo causal e nexo técnico epidemiológico, e da incapacidade laboral, dos TMRT, em face da sua alta prevalência e complexidade no cotidiano de trabalho de profissionais especializados.
Específicos:
a) auxiliar na compreensão diagnóstica dos TMRT e suas repercussões no nexo técnico epidemiológico, numa perspectiva transdisciplinar;
b) prover conhecimentos que proporcionem ações preventivas dos TMRT, permitindo o reconhecimento precoce e o manejo apropriado dessas situações;
c) capacitar os participantes na elaboração de ações que:
c.1.auxiliem no gerenciamento das questões relacionadas ao nexo técnico epidemiológico;
c.2. promovam o retorno ao trabalho e a readaptação funcional, de funcionários portadores de transtornos mentais, de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais, também acometidos de distúrbios emocionais;
c.3.auxiliem na redução do índice de absenteísmo e do presenteísmo provocados por esses transtornos e pelo estresse laboral;
d) fornecer conhecimentos quanto à orientação terapêutica (psicofarmacológica e psicoterápica) aos profissionais das áreas médica e psicológica habilitados nessa função, auxiliando na condução de programas de SMT;
g) auxiliar os profissionais da área da Enfermagem do trabalho e do Serviço Social, na condução e orientação dos casos de TMRT e programas de SMT;
h) contribuir para a possibilidade de participação efetiva nos programas de SMT, dos profissionais que atuam nas áreas de Recursos Humanos, Segurança, Engenharia e Medicina do Trabalho (SESMET:Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) da empresa, bem como dos seguintes profissionais: Terapeuta ocupacional, Fonoaudiólogo e Fisioterapeuta;
i) proporcionar aprendizado aos profissionais da área do Direito (advogados, magistrados) nas questões jurídicas relacionadas ao nexo causal, ao grau de incapacidade laboral e aos danos psíquicos, provocados pelos TMRT.
Conteúdo Programático
Módulo 1 – O campo da Saúde Mental no Trabalho (SMT) e suas interfaces
Módulo 2 – Psicopatologia do Trabalho, Riscos Psicossociais e Estresse Ocupacional
Módulo 3 – Psiquiatria Geral
Módulo 4 – Psiquiatria do Trabalho
Módulo 5 – Medicina do Trabalho (Geral)
Módulo 6 – Psicologia Ocupacional
Módulo 7 – SESMT (Enfermagem, Serviço Social, Engenharia) e a SMT
Módulo 8 – Aspectos jurídicos dos Transtornos Mentais relacionados ao trabalho (TMRT)
Módulo 9 – Nexo Causal e Epidemiológico dos TMRT
Módulo 10 – Incapacidade laboral, Reabilitação e Readaptação dos TMRT
Módulo 11 – Perícia dos TMRT
Período do Curso 23/06/2012 a 27/04/2013
Carga Horária Total
180 horas
Horário: Sábados e Domingos – 08h00 às 16h00 (um final de semana por mês)
Dias: 23 e 24/06; 21 e 22/07; 18 e 19/08; 22 e 23/09; 20 e 21/10; 24 e 25/11; 08 e 09/12/2012.
19 e 20/01; 23 e 24/02; 22 e 23/03; 26 e 27/04/2013
Valor 11 parcelas de R$ 600,00 (seiscentos reais), inscritos de (01/03/2012 a 10/04/2012)
11 parcelas de R$ 700,00 (setecentos reais), inscritos de (11/04/2012 a 18/05/2012)
11 parcelas de R$ 800,00 (oitocentos reais), inscritos de (21/05/2012 a 15/06/2012)
Funcionários do Hospital das Clínicas desconto de 10%.
INSCRIÇÃO
: Período 01/03/2012 a 15/06/2012
Horário: 8:00h às 11:00 E 13:00 ÀS 15:30 h
Documentos: Fotocópia simples do Registro Conselho Regional da Categoria –
RG e CPF. Currículo resumido. Fotocópia do crachá de identificação para funcionários HC.
Local e Endereço:
Escola de Excelência do Instituto de Psiquiatria - HCFMUSP
Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 785 – 1º andar - Telefone: 2661-6520
e-mail: escoladeexcelencia@hcnet.usp.br
quarta-feira, abril 04, 2012
Atendimento Psicológico Domiciliar (Curso aos Sábados - Aula Mensal).
Local de Realização: R. Dr. César, 530 - Mezanino - Santana. (Próximo ao Metrô Santana e com parceria no estacionamento do local.
A quem se destina: Profissionais e Estudantes de Psicologia.
Objetivo:
O Atendimento domiciliar, conhecido como "Home Care" criou uma nova área de atuação para o psicólogo: O Atendimento Psicológico Domiciliar. Por essa razão este curso tem o objetivo de preparar Psicólogos para atuarem nesse setor, fornecendo ferramentas adequadas para a abordagem do paciente e sua família, já que a simples transposição da experiência do consultório para o domícilio nem sempre se mostra eficiente ou eficaz. Por ser uma área ainda em desenvolvimento, as possibilidades para os que se decidem por este caminho são muitas.
Conteúdo Programático:
Aspectos Psicológicos do Adoecimento
Assistência Domiciliar
Atenção Domiciliar
Atendimento Psicilógico Domiciliar (Serviço Público e Privado)
Diferenças entre Atendimento Psicológico Domiciliar, Hospitalar e no Consultório
A inserção do Psicólogo no Serviço de Home Care
Estrutura e funcionamento do Serviço de Home Care
Técnicas de Abordagem do Paciente Domiciliado
A Dinâmica da familia da pessoa doente
Aspectos psicológicos e emocionais ligados a medicação
A Psicopatologia ligada aos processos de adoecimento
O papel do Psicólogo na equipe de saúde
Discussões Clínicas
Período: Abril a Julho de 2012
Aulas aos Sábados, uma vez por mês das 08h30 as 17h30 nas datas abaixo indicadas:
Abril: 28 - Maio: 26 - Junho: 30 - Julho: 14 - Carga Horária: 32 horas
Docente / Coordenação:
MARIA CECÍLIA ROTH: Psicóloga Clínica e Hospitalar, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica pela PUC SP, Prof. de Psicologia Hospitalar PUC/SP (Graduação e Pós Graduação), Coordenadora dos Cursos de Psicologia Hospitalar, Atendimento Psicológico Hospitalar e Compreendendo o Processo de
Adoecer sob o ponto de vista Psicólogico do COGEAE PUC SP, Supervisora de Atendiemnto Psicológico Hospitalar e Domiciliar, Co-Idealizadora do NEPPHO.
Valor do Curso: Profissionais: R$ 760,00 em 04 parcelas de R$ 190,00
Estudantes, Neppho, Neppho/Cogeae, CEPPS e Ceaap: R$ 680,00 em 04 parcelas de R$ 170,00 (
(Para pagamento a vista desconto de 5%)
Informações:
Tel.: (11) 2959 4461
Email.: cursos@neppho.com.br
Inscrições por Depósito Bancário:
Depósito bancário da primeira parcela:
Banco Itaú Ag. 4099 - c/c 72636- 8 - Francisco Carlos Toro da Silva
Enviar comprovante do depósito para o Fax: (11) 2959 4461 ou por email - neppho@neppho.com.br
(As demais parcelas serão recebibas por cheque pré-datados no ínicio do curso)
Professores Convidados:
Alfredo Simoneti (Psiquiatra), e os Psicólogos Francisco Toro e Claudia Lahan
O Curso ocorrerá mediante a confirmação do número mínimo de participantes.
A quem se destina: Profissionais e Estudantes de Psicologia.
Objetivo:
O Atendimento domiciliar, conhecido como "Home Care" criou uma nova área de atuação para o psicólogo: O Atendimento Psicológico Domiciliar. Por essa razão este curso tem o objetivo de preparar Psicólogos para atuarem nesse setor, fornecendo ferramentas adequadas para a abordagem do paciente e sua família, já que a simples transposição da experiência do consultório para o domícilio nem sempre se mostra eficiente ou eficaz. Por ser uma área ainda em desenvolvimento, as possibilidades para os que se decidem por este caminho são muitas.
Conteúdo Programático:
Aspectos Psicológicos do Adoecimento
Assistência Domiciliar
Atenção Domiciliar
Atendimento Psicilógico Domiciliar (Serviço Público e Privado)
Diferenças entre Atendimento Psicológico Domiciliar, Hospitalar e no Consultório
A inserção do Psicólogo no Serviço de Home Care
Estrutura e funcionamento do Serviço de Home Care
Técnicas de Abordagem do Paciente Domiciliado
A Dinâmica da familia da pessoa doente
Aspectos psicológicos e emocionais ligados a medicação
A Psicopatologia ligada aos processos de adoecimento
O papel do Psicólogo na equipe de saúde
Discussões Clínicas
Período: Abril a Julho de 2012
Aulas aos Sábados, uma vez por mês das 08h30 as 17h30 nas datas abaixo indicadas:
Abril: 28 - Maio: 26 - Junho: 30 - Julho: 14 - Carga Horária: 32 horas
Docente / Coordenação:
MARIA CECÍLIA ROTH: Psicóloga Clínica e Hospitalar, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica pela PUC SP, Prof. de Psicologia Hospitalar PUC/SP (Graduação e Pós Graduação), Coordenadora dos Cursos de Psicologia Hospitalar, Atendimento Psicológico Hospitalar e Compreendendo o Processo de
Adoecer sob o ponto de vista Psicólogico do COGEAE PUC SP, Supervisora de Atendiemnto Psicológico Hospitalar e Domiciliar, Co-Idealizadora do NEPPHO.
Valor do Curso: Profissionais: R$ 760,00 em 04 parcelas de R$ 190,00
Estudantes, Neppho, Neppho/Cogeae, CEPPS e Ceaap: R$ 680,00 em 04 parcelas de R$ 170,00 (
(Para pagamento a vista desconto de 5%)
Informações:
Tel.: (11) 2959 4461
Email.: cursos@neppho.com.br
Inscrições por Depósito Bancário:
Depósito bancário da primeira parcela:
Banco Itaú Ag. 4099 - c/c 72636- 8 - Francisco Carlos Toro da Silva
Enviar comprovante do depósito para o Fax: (11) 2959 4461 ou por email - neppho@neppho.com.br
(As demais parcelas serão recebibas por cheque pré-datados no ínicio do curso)
Professores Convidados:
Alfredo Simoneti (Psiquiatra), e os Psicólogos Francisco Toro e Claudia Lahan
O Curso ocorrerá mediante a confirmação do número mínimo de participantes.
quarta-feira, março 28, 2012
Nota Pública do CFP de esclarecimento à sociedade e aos psicólogos sobre Psicologia e religiosidade no exercício profissional
Recentemente recebi uma paciente em meu consultório que um dos motivos pelos quais ela trocou de psicóloga, foi o fato de ter sido criticada em sua religião.
Concordo com CFP quando coloca que o profissional não deve misturar suas crenças religiosas com a ciência.
Fundamentalmente penso que nós psicólogos estamos ali no exercício da profissão para entender e compreender o nosso paciente, jamais julgar e/ou criticar seu estilo de vida, sua crença religiosa ou condição sexual.
O paciente pode trazer questões de sua crença em meio aos seus conteúdos e trabalharmos isso, sabendo separar nossa própria crença e filosofia de vida.
Este é um tema que se vir a abordar causa polêmica e uma boa discussão.
Vale a pena aos profissionais repensarem e não se perderem em seus atendimentos do nosso código de ética; e aos pacientes ficarem atentos ao que pode vir a causar danos no seu tratamento, que é o contrário do que buscam na psicoterapia.
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"Em resposta ao debate travado na mídia e nas redes sociais acerca da relação entre religiosidade e exercício profissional da(o) psicóloga(o), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) esclarece o que segue.
Não existe oposição entre Psicologia e religiosidade, pelo contrário, a Psicologia é uma ciência que reconhece que a religiosidade e a fé estão presentes na cultura e participam na constituição da dimensão subjetiva de cada um de nós. A relação dos indivíduos com o “sagrado” pode ser analisada pela(o) psicóloga(o), nunca imposto por ela(e) às pessoas com os quais trabalha.
Assim, afirmamos o respeito às diferenças e às liberdades de expressão de todas as formas de religiosidade conforme garantidas na Constituição de 1988 e, justamente no intuito de valorizar a democracia e promover os direitos dos cidadãos à livre expressão da sua religiosidade, é que o Código de Ética Profissional da(o) Psicóloga(o) orienta que os serviços de Psicologia devem ser realizados com base em técnicas fundamentados na ciência psicológica e não em preceitos religiosos ou quaisquer outros alheios a esta profissão:
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos: c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional; Se as(o) psicólogas(o) exercerem a profissão declarando suas crenças religiosas e as impondo ao seu público estarão desrespeitando e ferindo o direito constitucional de liberdade de consciência e de crença. O Código de Ética Profissional das(o) Psicólogas(o) cita nos dois primeiros princípios fundamentais a necessidade de respeito à liberdade e a eliminação de quaisquer formas de discriminação, e no artigo 2º veda à(o) psicóloga(o) a indução não só de convicções religiosas, mas também de convicções filosóficas, morais, ideológicas e de orientação sexual, compreendendo a delicadeza e complexidade que o tema merece:
Princípios Fundamentais
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Art. 2º – À(o) psicóloga(o) é vedado: b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;
Esse Código de Ética em vigor foi construído a partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão, suas responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania. O processo ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta das(o) psicólogas(o) e aberto à sociedade. Seu objetivo primordial é garantir que haja um mecanismo de proteção à sociedade e à profissão, no intuito de garantir o respeito às diferenças, aos direitos humanos e a afirmação dos princípios democráticos e constitucionais de um Estado laico.
A profissão de psicóloga(o) foi regulamentada no Brasil pela Lei nº 4.119/1962 e a Lei nº 5.766/1971 criou a autarquia dos Conselhos Federal e Regionais de Psicologia, destinados a orientar, a disciplinar e a fiscalizar o exercício da profissão de psicólogo e zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe. Entre as atribuições estabelecidas por essa lei ao Conselho Federal de Psicologia estão a de elaborar e aprovar o Código de Ética Profissional do Psicólogo e funcionar como tribunal superior de ética profissional, portanto atuar como instância de recurso aos processos julgados nos Conselhos Regionais.
Cumprindo seu papel previsto na Lei 5.766/1971 de zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe, os Conselhos Regionais de Psicologia recebem e apuram as denúncias que chegam sobre o exercício profissional de psicólogas (os). Do julgamento do plenário do Conselho Regional, cabe recurso ao plenário do Conselho Federal de Psicologia.
Qualquer cidadão pode oferecer denúncia contra o exercício profissional do(a) psicólogo(a), visto ser seu direito constitucional. Assim, as ações de orientação e fiscalização promovidas pelos conselhos profissionais no âmbito Regional são legítimas e não podem ser tomadas como perseguições ou cassações a qualquer direito. Todos os profissionais que exercem suas funções reconhecidas pelo Estado Democrático de Direito estão submetidos às legislações e Códigos de Ética dos seus respectivos Conselhos e, portanto, têm o dever de pautar sua atuação profissional nas legislações que disciplinam o exercício de sua profissão.
A Psicologia como ciência e profissão pertence à sociedade tendo teorias, técnicas e metodologias pesquisadas, reconhecidas e validadas por instâncias oficiais do campo da pesquisa e da regulação pública que validam o conjunto de formulações do interesse da sociedade. Os princípios e conceitos que sustentam as práticas religiosas são de ordem pessoal e da esfera privada, e não estão regulamentadas como atribuições da Psicologia como ciência e profissão.
Finalizamos esse posicionamento declarando que o CFP iniciará uma série de atividades de debate sobre a relação entre Psicologia e religiosidade, com vistas a contribuir com o debate público da categoria e da sociedade frente a esse tema, objetivando explicitar que não somos contrários a que os profissionais tenham suas crenças religiosas e sim que devemos zelar para que estes não utilizem suas crenças, de qualquer ordem, como ferramenta de atuação profissional."
Fonte: www.pol.org.br
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